Uma dobra; contínua, como o trabalho de Mies
Partindo de um ambiente no qual propusemos não interferir na vista tradicional do Pavilhão a partir da praça e redescobrir a fachada N.W. (parcialmente oculta pela floresta e pelas montanhas), implementamos o projeto apoiados em um corte que foi escavado na montanha para não prejudicar os visuais existentes até o momento, criando novos espaços a partir dos quais é possível visualizar todos os lugares que cercam a proposta: a montanha, os palácios, o pavilhão e a vila.
A partir da observação de uma foto do interior do pavilhão que, tanto na vertical quanto na invertida, apresentava a mesma qualidade espacial, surgiu a ideia (apoiada em um módulo de 7,5 x 7,5 m) de formar um envelope contínuo, onde o “interior” se transforma em “exterior” (quase como uma curva de Moebius). Um envelope no qual, com seus recortes livres, uma contraforma é imbricada, criando então as diferentes áreas que contêm um todo, onde a teoria e o racionalismo se misturam.
CREDITOS
cliente > Fundación Mies van der Rohe & Revista 2G
lugar > Barcelona, Espanha
superficie do site > – / –
area construida > 3.000 m2 / 32.292 sqft
projeto > 1998
construção > –
status > projecto [concurso internacional]autores > Oliverio Najmias, Luis Etchegorry, Nicolás Bahbouth, Sebastián Miguel
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